sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Coragem...


Cada vez que ponho minhas mãos num lápis ou num teclado sinto a necessidade de coragem. Coragem para registrar o que se passa pela minha mente lotada, coragem para até mesmo desenterrar sentimentos, coragem não só para olhar minhas cicatrizes e lembrar o porquê delas estarem ali. Mas quando me ponho a escrever tenho que ter ainda mais coragem para mexer com feridas ainda não saradas, sem provocar infecções.
 É fácil sair do conforto de nossa casa e esconder nossas dores. É fácil forjar um sorriso, quando por dentro estamos arrasados, apenas para não ouvirmos questionamento sobre o nosso real estado. Difícil é encarar os problemas, difícil é entrarmos em confronto com nossas dores mais profundas e em vez de gritarmos com outros por puro estresse e falta de paciência, devemos olhar para nós mesmos e assumir nossos erros e gritar com nossas dores, expulsando-as do nosso território emocional.
 E expulsá-las não significa sermos frios, significa tomar o controle da situação e da nossa vida. Sabendo perdoar não só os outros, mas também a nós mesmos, sabendo amar o próximo, mas também não esquecendo amar a si mesmo.

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